Os pro­fes­sores e edu­ca­dores re­for­mados vão en­tregar hoje, às 16 horas, na re­si­dência ofi­cial do pri­meiro-mi­nistro, o seu ca­derno rei­vin­di­ca­tivo. Antes, às 15 horas, terá lugar no mesmo local um pro­testo contra os «actos de pi­lhagem» do Go­verno nas pen­sões dos do­centes, muitos deles re­for­mados an­te­ci­pa­da­mente.

«As pen­sões não são um favor que lhes é feito, mas um di­reito que ad­qui­riram após dé­cadas de des­contos», sa­li­enta, em nota de im­prensa, a Fen­prof, que acusa o exe­cu­tivo PSD/​CDS de, em pouco mais de dois anos, ter «re­du­zido o valor das pen­sões dos do­centes em vá­rias cen­tenas de euros».

Esta ini­ci­a­tiva conta com a pre­sença e in­ter­venção de Lígia Galvão, co­or­de­na­dora na­ci­onal do De­par­ta­mento de Apo­sen­tados da Fen­prof, e de Mário No­gueira, se­cre­tário-geral da Fe­de­ração de Pro­fes­sores.

No dia 22, por oca­sião da dis­cussão do Or­ça­mento Rec­ti­fi­ca­tivo, cen­tenas de re­for­mados ma­ni­fes­taram-se frente à As­sem­bleia da Re­pú­blica para de­nun­ciar o con­junto de me­didas gra­vosas e in­cons­ti­tu­ci­o­nais in­se­ridas na Con­tri­buição Ex­tra­or­di­nária de So­li­da­ri­e­dade (CES), que pe­na­lizam vi­o­len­ta­mente os re­for­mados, apo­sen­tados e pen­si­o­nistas.